terça-feira, 22 de julho de 2014

fomidão

esse sono
consome meu corpo
me joga pra baixo
feito peso morto

essa fome
atrapalha meu nome
me deixa pensando
feito padre infame

essa rua
continua na lua
me deixa suspenso
feito pingo de chuva

esse sonho
dorme acordado
não abre meu olho
mas me aquece o sangue

esse frio
me treme o corpo
me mantém vivo
em busca de sol

esse sorriso
me torna amigo
do que eu preciso
eu vivo em mol

esse poema
precisa de metrica
as vezes não rima
com o que eu faço da vida

esse fim
que não chega nunca
as vezes machuca
mas eu prefiro assim

esse você
que lê o que eu digo
espero sorrindo
que esteja feliz