minha alma não é água com açúcar, é preciso gritar
rasgar a pele e consequentemente a roupa
e que a voz rouca não impeça seu ouvido de sangrar
porque sendo visceral quieta o monstro dentro de mim
pra que ele não posso depender unicamente de beijos errantes
de moças de saias e seios arfantes
nem meu corpo consegue entender mais os olhares
e nas mesas dos bares me despeço de algo intrigante
o que a musica faz comigo nenhum sexo faz com você
sou ultrajante e profano, blasfemo com medo e coragem
e a paisagem vai mudando com o tempo
mas nenhuma conversa preenche o vazio dos meus ouvidos
meu coração esta cheio e pronto pra atacar
estou pronto pra chorar e não pensar em mim
me preparei pra acertar, me preparei pra perder
e não há nada que valha tirar meus pés do chão
de razão meus sonhos estão cheios
minha missão passeia dependendo do mês
o que não sei se clareia na dança
e o que sei ficou pra trás outra vez