sábado, 20 de agosto de 2011

café amargo

tudo estranho as nove, faz calor de mais para um sábado de manhã. a gente não consegue acompanhar tudo que se move daqui. dorme com frio, acorda com calor, dormimos juntos, acordamos com a dor de estarmos separados assim. fazia muito barulho, e de repente um silêncio mais alto e vital, que se aprendêssemos a escutar, não seria tão mal guarda-lo pra si. a gente aprende perdendo, se levanta apanhando, se constrói arrependendo e se mata guardando o que não deveria no fim. então façamos assim, eu pego o ônibus das três pra bem longe de ti, chego as 6 e esqueço de mim por ai pra você vir buscar um dia talvez.

5 comentários:

  1. O tempo molda mesmo as coisas. Se o "nós" de cinco anos atrás pudesse ler coisas assim, não acreditariam que nos tornariamos isso. Hoje, olhando daqui, vejo que mudamos para melhor, mas e o "nós" de lá? O que achariam das linhas tortas do hoje?

    Nada a ver com o que li agora. É que te conheço desde que conheço meu lado 'escrevedor'. E de lá para cá é nitida tamanha mudança nas nossas linhas de cada dia.

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  2. Isso é verdade, mas e se eu disser que quase levo a vida do jeito que eu imaginava a 5 anos atrás? Não alcancei tudo que eu esperava, mas isso é pura ilusão porque quando alcançamos essas coisas logo vem outra.

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  3. nossa pedro, falou tudo!
    se eu viajasse pro futuro, de 5 anos atras, certamente eu ficaria orgulhoso de mim mesmo! sou tudo que eu sempre quis ser dentro das devidas proporções rs.
    E isso vale para voces tambem!

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  4. Verdade, acho que estariamos bem orgulhosos.

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