intro
me senti incomodado com o seu sorriso enquanto me beija
e me atordoei com a cor do seus olhos
que muda conforme a luz que eu olho
e fiquei mal acostumado com sua mão que bagunça meu cabelo
e nem me incomodo com o batom que fica pelo meu corpo
e pela minha roupa
verso
ajeita sua mão na minha
e encosta seus lábios nos meus
encontra motivos e caminha
pro meu lado que já é todo teu
senta e se ajeita o corpo
que eu chego pra te carregar
tenta e me espera um pouco
que eu to pensando em te trazer pra cá
pra se sentir pequena nos meus braços grandes
pra eu me sentir pequeno frente ao seu querer
pra te fazer poema em meio a tanta prova
pra de mim você não se esquecer
segunda-feira, 27 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
serena
para ler ouvindo: maglore - motor
como o tempo martela a saudade
com o tempo ganhei de você
na garganta seguro o estrago
que esse nó não deixou escorrer
no pescoço seguro a cabeça
erguida e os meus olhos nos teus
com sufoco juntei a coragem
que em outro tempo entreguei a você
meu coração
passa despercebido à cidade
e o barulho que faz ao te ver
nenhum caos abafou o alarde
que hoje assisto pensando em você
que hoje evita chamar o meu nome
canta só o que escrevi outra vez
outra vez vai me ver tão distante
olha só na janela o que fez
seu coração
como o tempo correu sem piedade
e barulho que faz ao me ver
na garganta segura a vontade
que em outro tempo vivia em você
no pescoço segura a vaidade
canta o nó que eu soltei ao escrever
nenhum sol te aqueceu como o abraço
olha só o que fazia viver
nosso coração
como o tempo martela a saudade
com o tempo ganhei de você
na garganta seguro o estrago
que esse nó não deixou escorrer
no pescoço seguro a cabeça
erguida e os meus olhos nos teus
com sufoco juntei a coragem
que em outro tempo entreguei a você
meu coração
passa despercebido à cidade
e o barulho que faz ao te ver
nenhum caos abafou o alarde
que hoje assisto pensando em você
que hoje evita chamar o meu nome
canta só o que escrevi outra vez
outra vez vai me ver tão distante
olha só na janela o que fez
seu coração
como o tempo correu sem piedade
e barulho que faz ao me ver
na garganta segura a vontade
que em outro tempo vivia em você
no pescoço segura a vaidade
canta o nó que eu soltei ao escrever
nenhum sol te aqueceu como o abraço
olha só o que fazia viver
nosso coração
terça-feira, 7 de maio de 2013
o diário dos novos dias
não são sete da manhã e a cidade já pulsa desenfreada seus carros e sua gente mal dormida com cara de sono, e cansada pela falta de sonho (a novela acabou as 22 e pouco). já vi o céu de quase todas as cores e na falta de fones de ouvido fica ressoando qualquer barulho desconexo que vira qualquer melodia indecifrável e sem drama. não atravesso mais o sinal vermelho nem esbarro em gente que não conheço. em contrapartida não abraço meus amores e afins. eu sinto falta falta desses prédios enormes e desbotados, a natureza opaca criada pelo homem que ganha vida pelas histórias que ganham vida pela vida que pulsa desenfreada pelos seus corredores, escadas e janelas. a gente pulsa a cidade que pulsa os prédios que pulsam a gente que pulsa amor pelo que quer que seja, escondido onde quer que esteja. o belo horizonte anda cada vez mais belo, de qualquer lugar que eu veja.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
gasolina, gás e prego
dias retrôs
dias de chuva no metrô e calor
alucinação pela falta de exatidão
não pelas drogas, mais pelo cansaço
não pelos olhos mas pelo coração
enxerga longe no prédio a direita
só tem prédios pra olhar, não tem escolha
não tem escola, não tem atenção
o vento bate na transpiração e gela
o pouco de calor que tinha nas mãos
o pouco de esperança que tinha nos dedos
escorreu junto com a água que caiu no chão da praça
mas a cabeça esta erguida
e o seco esta na garganta e no ar
que segura o choro e seca as lagrimas
o que segura o passo no sinal aberto para os carros
o que segura o peso no peito e mantém o corpo no chão
e a cabeça nas nuvens flutuando no espaço
então corre
"pela espada viverás, morrerás
pela espada"
dias de chuva no metrô e calor
alucinação pela falta de exatidão
não pelas drogas, mais pelo cansaço
não pelos olhos mas pelo coração
enxerga longe no prédio a direita
só tem prédios pra olhar, não tem escolha
não tem escola, não tem atenção
o vento bate na transpiração e gela
o pouco de calor que tinha nas mãos
o pouco de esperança que tinha nos dedos
escorreu junto com a água que caiu no chão da praça
mas a cabeça esta erguida
e o seco esta na garganta e no ar
que segura o choro e seca as lagrimas
o que segura o passo no sinal aberto para os carros
o que segura o peso no peito e mantém o corpo no chão
e a cabeça nas nuvens flutuando no espaço
então corre
"pela espada viverás, morrerás
pela espada"
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