dias retrôs
dias de chuva no metrô e calor
alucinação pela falta de exatidão
não pelas drogas, mais pelo cansaço
não pelos olhos mas pelo coração
enxerga longe no prédio a direita
só tem prédios pra olhar, não tem escolha
não tem escola, não tem atenção
o vento bate na transpiração e gela
o pouco de calor que tinha nas mãos
o pouco de esperança que tinha nos dedos
escorreu junto com a água que caiu no chão da praça
mas a cabeça esta erguida
e o seco esta na garganta e no ar
que segura o choro e seca as lagrimas
o que segura o passo no sinal aberto para os carros
o que segura o peso no peito e mantém o corpo no chão
e a cabeça nas nuvens flutuando no espaço
então corre
"pela espada viverás, morrerás
pela espada"
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