ultimamente, tenho preferido ficar de pé, a cair nos teus braços. apesar de toda lembrança boa que tenho de quando me entregava, e de saber de tudo que ainda poderia sentir. eu prefiro me manter de pé.
antigamente, quando nos encontrávamos as seis, eu fechava bem forte meus dois olhos, e você segurava meus dedos com sua mão pequena, e eu sentia seu cabelo macio afagar meu peito de leve. acho que meu coração acelerado devia machucar seus ouvidos. hoje, apenas um deles está fechado, sonhando com tudo isso. o outro está bem aberto, procurando a tempestade que chega da cor dos teus olhos castanhos. de um lado a realidade. do outro o sonho. quem é que dura mais?
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